segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Argentina Importando vinho do Chile !!!

Bom dia e boa semana a todos os confrades !
Começo esta semana com uma noticia surpreendente - " Los Hermanos " estão importando
vinho do Chile - leiam a reportagem e atentem para o preço das "botellas"...

Argentina importa vino tinto de Chile
Enviado por: "Foro Vitivinicola" foro_vitivinicola@direccionalimentos.gov.ar
Sex, 23 de Out de 2009 9:27 pm
Hola a todos:Les acercamos información que publica el Diario de Cuyo referida a que ante la falta de vino titnto se empezò a importar desde Chile. La menor producción de uvas este año provocó la escasez y aumento de precio de los vinos más económicos.La escasez de vinos de color y su efecto en el aumento de precios de los pocos existentes ha provocado que los grandes fraccionadores no encuentren volúmenes para recomponer sus stocks y hayan cruzado la cordillera para importar vino tinto desde Chile, según se confirmó desde el INV.La medida, insólita en un país donde siempre suele sobrar vino, no se produce desde hace 16 años, en 1993. Sucede que, tradicionalmente, la Argentina produce vino de más que es destinado, por regulación oficial, a mosto y granel, para que no caiga el precio. Pero ahora sucedió lo contrario.La escasez de vinos en el país es producto de una menor producción de uvas por los daños climáticos. Eso hizo que este año la poca oferta existente esté muy atomizada en poder de pequeños y medianos tenedores, que están especulando con que el precio siga aumentando y retienen el producto.La falta de grandes volúmenes y los altos precios que se están pagando hoy en la región por los tintos básicos de unas 450 unidades de color, han hecho que a los grandes jugadores los números no le cuadren y estén importando caldos de buen color -Carmenere y algunas variantes del Cabernet- desde Chile.Se trata de bodegas enfocadas en vinos comunes o finos de bajo precio, que fueron las más afectadas por la menor cosecha.Según el INV, en lo que va del año, las primeras operaciones de importación, acusan unos 500 mil litros, por lo que desde el Instituto prevén que los volúmenes importados no van a ser significativos. "De todas maneras, lo importado hasta el momento no supera el 0,50% de la producción del país. Históricamente, solo un año la Argentina tuvo que importar vino de Chile. Por una helada y granizo en 1992, cayó la producción y en 1993 se importó de Chile el 1,5% del total vendido. No fue mucho tampoco", dijo el presidente del INV, relativizando la importancia del volumen que podría importarse ahora.Por otra parte, ya los observadores están asegurando que esta situación del comercio con Chile va a tener un límite y lo va a poner el propio mercado chileno que en breve va a igualar los precios de nuestro país.De todas maneras la realidad es que ante la necesidad urgente de los grandes fraccionadores de recomponer stocks antes de la próxima cosecha, los ha hecho salir a buscar vinos a otros mercados y liderar las importaciones desde Chile. Por otra parte, la escasa oferta no solo ha movido el mercado de la importación, sino que además, ha producido esta semana una estampida importante en los precios de los vinos básicos.Según los operadores de mercado mientras que la semana pasada se conseguía un vino básico de color -450 unidades- entre el $1,80 y los $2, hoy no se consiguen por debajo de los $2,30.Esta situación ha empujado también a los blancos que ayer se estaban operando a $1,20 y $1,30 de contado, valor que hasta hace una semana se pactaba en 6 quincenas.Fuente:Diario de CuyoPodràn leer la noticia completa desde: http://www.guiadelvino.cl/default.asp?command=nv_noticias&command2=nv_noticias&bu_familia=&bu_subfam=&bu_producto=&bu_indfuncion=&bu_id=1


Abs

Zé Pedro

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vinhos Chilenos

Nosso querido confrade Fernando ataca de Bordeaux.
Já eu, um pouco mais modesto hoje, vou de Chile.
Pessoal, há um site chileno muito interessante que vale a pena subscrever as newsletters, pois apresenta reportagens e vinhos muito conhecidos nossos como os da Concha & Toro, por exemplo :

http://www.elmundodelvino.cl/

Detalhe : cotação do peso chileno de ontem - Banco Central - 22/10 - 1 Peso (Ch) = 0,003251 Reais ou 0,001882 Dólares Americanos.

Abs

Zé Pedro

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

safra 2009 - Bordeaux

Inaugurando uma nova fase em minha vida com relação ao Blog, fica aqui minha indicação de leitura aos amigos confrades.


Safra 2009 em Bordeaux promete vinhos excepcionais e caros
Carlos Alberto Barbosa

Agora é oficial. Após as provas de amostras que a Union des Grans Crus de Bordeaux - entidade que reúne os principais produtores da região - promoveu nesta semana em Londres, os vinhateiros de Bordeaux e a imprensa especializada comemoram a safra 2009 como uma das mais perfeitas da história. As condições climáticas beiraram o ideal, o que inclui longos períodos de seca durante as fases mais importantes de maturação e colheita das uvas. Essa perfeição, todavia, leva a dois desafios. O primeiro, conforme matéria publicada no site da revista britânica Decanter, a vinificação, ou seja, condição de clima ideal, com alto grau de maturação das uvas, facilmente eleva o grau alcoólico da bebida. São esperados vinhos com até 15% de álcool. Isso demanda cuidados especiais nessa etapa para que o excesso de maturação das uvas não esconda sua acidez e o excesso de álcool não cause problemas na sua fermentação, o que poderia gerar vinhos desequilibrados.

Esse é um fato conhecido também dos vinhateiros brasileiros. Guardadas as proporções, pois Brasil não é França e nem Vale dos Vinhedos é Bordeaux, a safra 2005 no Vale também foi anunciada como uma das melhores até então. A surpresa é que alguns exemplares dessa safra apresentam aromas pouco comuns, com uma nota exagerada de silagem e um excesso de maturidade na fruta que chega a ser um pouco enjoativo. Ao menos dois enólogos do Vale dos Vinhedos, que não querem ter seus nomes revelados, apontaram que a qualidade da safra trouxe um produto à cantina que muitas vezes não foi vinificado de forma adequada ¿ principalmente porque em alguns casos sua fermentação teria sido espontânea e precocemente interrompida.

Voltando aos vinhos europeus, o outro desafio estará nas prateleiras. Historicamente, o anúncio de grandes safras vem acompanhado de altos preços para o consumidor final. Quem não se lembra da chegada ao mercado dos Bordeaux da safra 2005? Em junho de 2008, uma caixa de Château Pétrus 2005, por exemplo, chegou a ser negociada por mais de U$ 67 mil, ou algo como U$ 5,6 mil a garrafa. A alta dos preços da safra 2005 já era prevista desde sua compra en primeur (sistema pelo qual se compra o vinho antes de sua chegada ao mercado).

Em artigo para a revista Decanter, em março de 2007, o especialista Steven Spurrier fez uma comparação entre as safras 2004 e 2005, concluindo que a última estava com preços inflados, enquanto a do ano anterior, considerada por ele uma safra de vinhos clássicos, teve seus preços refreados principalmente pela sombra que a fama da safra seguinte lançou sobre ela. Conclusão de Spurrier: os vinhos de 2004 eram uma melhor compra quando levado em conta a relação entre preço e qualidade - a despeito do fato de que muitos do ramo do vinho não veem com bons olhos o uso de expressões que relacionam custo e benefício ou preço e qualidade, para o consumidor final essa é uma relação importante.

O que muitos não previam para a safra 2005 era a crise econômica mundial que estava por vir. Nos 12 meses seguintes ao ápice do preço da caixa de Pétrus 2005, sua cotação já havia despencado quase 30%, caindo ainda mais até setembro de 2009. Mesmo assim, para o consumidor comum ainda não é o que se poderia chamar de uma barganha. Embora negada por muitos, ao que tudo indica o efeito da crise atingiu o mercado dos vinhos que são caçados por colecionadores e pelos que podem dispor de pequenas fortunas por uma garrafa.

O que esperar da safra 2009?


A safra 2009 pode contar uma história diferente. Como exercício especulativo, é bem provável que essa safra chegue ao mercado em um momento de ascensão econômica importante, o que daria margem para maior crescimento antes que uma próxima crise mundial se apresente. Ao contrário de 2005, que chegou ao mercado em um período de prosperidade econômica e festa nas instituições financeiras, para depois ser apanhada pelo revés da crise. Os Bordeaux de 2009 surgem com uma diferente conjunção de fatores que pode novamente alavancar de forma significativa o valor das garrafas, talvez até em patamares mais elevados que os vinhos de 2005. Os principais fatores que conspiram para a alta dos preços são a provável procura pelos vinhos de uma safra privilegiada e a recuperação econômica mundial, que já pode ser sentida no arrefecimento da recessão em muitos países e nos polpudos bônus que já começam a ter sua distribuição anunciada entre altos executivos. Obviamente estes são potenciais clientes dos grandes Châteaux.

É esperar para ver. Mas, aparentemente a boa notícia para os vinicultores pode ser sinal de maiores gastos por garrafa para os aficionados. A regra é simples: a demanda em alta e a abundância financeira elevam os preços. Já aos consumidores comuns, que são maioria, se o preço for proibitivo, o melhor a fazer será optar por comprar outra safra ou mudar de produtor e até mesmo de região vinícola, preferindo vinhos que sejam menos afetados pelas leis de um mercado tão sensível e cheio de humores.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Interessante reportagem do estadão sobre o Romanée Conti

Interessante reportagem do Estadão sobre o Romanée Conti


Romanée-Conti amplia área de produção
por Olívia Fraga Author->prefered_name() -->, Seção: Bastidores às 15:42:21 .
Por Jacques Trefois, especial para o Estado
Dar notícia sobre a mística Domaine Romanée-Conti, a produtora de vinhos mais famosa do mundo, é sempre fascinante. Ela acaba de fazer um contrato “en fermage” com os Príncipes de Merode, um importante produtor da região de Corton. Essa região é famosa pelo vinho branco Corton Charlemagne.
Trata-se de uma locação das vinhas por prazo longo, geralmente dezoito anos. Cerca de 30% da produção anual fica com o dono das vinhas.A Romanée-Conti vai trabalhar as vinhas e vinificar os grand crus-1,19 hectare de Corton-Bressandes, com vinhas de 50 anos-0,57 hectare de Corton Clos-du-Roi: 35 anos-0,50 hectare de Corton-Renardes, com vinhas de 53 anos
Por que mencionar a idade das vinhas? A explicação é fácil. Quando perguntei a um grande amigo meu, antigo e fantástico vinificador, como se faz um grande vinho, ele simplesmente respondeu: ”Plantando vinhas velhas”. É que elas sofrem mais com as intempéries, produzem menos uvas, mas de sabor mais concentrado, das quais se extrai um suco com mais matéria, mais açúcar.
As vendas da produção combinada devem começar em 2012. Não duvido que Aubert de Villaine e Henri-Frederic Roch vinificarão vinhos maravilhosos.
[O vinhedo murado de Romanée-Conti]
Sem dúvida a Domaine de Romanée-Conti é a mais importante da Borgonha (quiçá do mundo), e detém hoje 6 grandes regiões produtoras. Vale recapitular:-a menor (e melhor) área: 1,81 hectare de Romanée-Conti, (Monópole), com vinhas de 49 anos-6,06 hectares de La Tache (Monopole), de vinhas de 44 anos-3,51 hectares de Richebourg, com vinhas de 44 anos-4,67 hectares de Echezeaux, com vinhas de aproximadamente 36 anos-3,52 hectares de Grands Echezeaux; vinhas de 35 anos-5,28 hectares de Romanée Saint-Vivant; vinhas 35 anos
São todos “grand cru” produzindo vinhos tintos.Dependendo da safra, e usando suas vinhas mais novas de até 10-12 anos, ela também produz um Vosne Romanée 1er cru.E ainda há os brancos...-0,67 hectare de Montrachet. Vinhedo de 52 anos produzindo vinho branco-0,17 hectare de Batart-Montrachet. São as vinhas mais antigas, com média de 75 anos, produzindo vinho branco nunca comercializado. Esse vinho fica na Domaine, e às vezes uma garrafa é aberta para ser degustada e bebida por visitantes.adão sobre o Romanée Conti.
Abs
Zé Pedro

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Encontro Diretoria Social e Corpo Técnico

Já faz algum tempo que montamos o blog e ainda não havíamos mostrado a comissão que conduz brilhantemente a confraria. Esta é foto da última reuniãode 06/10/2009 onde se encontraram a Diretoria Social e o Corpo Técnico da Confraria.
Apresentação dos membros: Fernando, Leonardo, Ageu, Marcos, Douglas e Zé Pedro.

A parte da bobagem eu deixo para os confrades.

Boekenhoutskloof Cabernet Sauvignon 2006




Boekenhoutskloof Cabernet Sauvignon 2006
Produtor: Boekenhoutskloof
Safra: 2006
Tipo: Tinto
Volume: 750 mlBoekenhoutskloof produz alguns dos mais fantásticos e estilosos vinhos da África do Sul. O melhor produtor do país para Robert Parker. Seu Cabernet Sauvignon também é excelente, "profundo, complexo, extraordinário, lembrando um St. Julien de uma grande safra. Um dos mais finos na Àfrica do Sul", segundo Parker.

Wine Spectator: 92 pontos (06)John Platter: 5 estrelas (06)

Pessoal, a descrição é da Mistral ( tentei colar a foto junto mas na minha ignorância digital não consegui - alguém sabe porque a foto do vinho não cola junto ? ).

Degustei este vinho no fim de semana na casa de um amigo enófilo aqui perto de casa que desandou a comprar bons vinhos e que está óbviamente com bastante dinheiro disponível para tanto. Um "baita vinho", tentei comparar com o Paul Sauer que nós já degustamos e o nível é o mesmo.

Muito encorpado, sem no entanto aquele estilo "vinho bomba Bob Parker", muito macio e num estilo meio francês com grande persistência, grande equilíbrio entre fruta e madeira. Se tivesse que dar nota, daria a mesma que dei para o Paul Sauer - 92,5.
Pessoal , com relação a este produtor Cardeto, já bebi o Alborato e inclusive o Arciato, considerado o melhor vinho do produtor, excelente vinho mas com muita madeira para o meu gosto.
Na minha opinião, o melhor custo benefício é o vinho mais barato, o Rupestro, um corte de Merlot com Sangiovese na faixa de R$ 30,00.
Quanto ao Alain Brumont, já bebi o Tannat/Merlot VdP e não considerei um bom custo-benefício apesar de ser o vinho mais barato do produtor, juntamente com este Syrah/Merlot que o Dou-
glas bebeu e gostou.

O mais interessante é que a princípio o Tannat teria que ser bom pois esta uva é a especialidade do produtor.
Li em algum lugar ( não lembro onde ) que ele usa o corte com Merlot nos vinhos mais baratos, os Vin de Pay, para aportar um pouco dauqele "fumacê" do merlot francês sem precisar colocar os vinhos na barrica, uma vez que são vinhos simples e sem complexidade.

Vai aqui uma boa dica de um site francês que vende vinhos "en direct du domaine " só para ver os preços que os caras praticam na França e ficar " babando ".

http://www.1jour1vin.com/fr/todays

Abs

Zé Pedro

domingo, 18 de outubro de 2009

Syrah/Merlot Cotês de Gascone 2006 VdP - Alain Brumont




Sabádo também foi regado a um bom vinho, hoje não coloquei o rótulo do vinho, e sim uma foto da vinícola, vale a pena entrar no site http://brumont.fr, tem belissímas imagens.

Bom pelo menos para uma coisa está servindo o blog, estou pesquisando. Brumont é considerado um dos maiores nomes do Sudoeste da França.

O vinho que provei é um VdP, e o mais simples que encontrei referência produzido na vinícola. Apresenta ótimo custo benefício e um estilo bem francês.

Um vinho gastronômico, muito seco e com alta acidez.

O vinho não passa por madeira, mas competentemente cumpre o papel o qual se propõem.

Um vinho que especiado cum um toque de fruta.


Boa semana a todos.

Cardeto Pinot Nero IGT 2005 - Umbria - Italia



Neste sábado (17.10.2009) para acompanhar uma pizza, abri o vinho Pinot Nero 2005 do produtor Cardeto. O vinho é bem feito e chama a atenção por mostrar algo a mais que a maioria dos pinot.
Com um estilo entre o novo e o velho mundo, mostrou boa fruta e um agradável terroso, além de toques de couro e algo animal. Boca boa, poderia ser um pouco mais ácido, mas mesmo assim agradou bastante.
Este produtor é anunciado pela Importadora Decanter como um excelente custo benefício e representa bem a região da Umbria.
Espero degustar os demais vinhos deste produtor, entre eles:
  • Nero della Greca - Sangiovese e Merlot
  • Arciato - Merlot, Cabernet Sauvignon e Sangiovese
  • Arborato - Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon
Além dos tintos ainda tem os brancos da DOC Orvieto.

Importador: Decanter
Preço: $$

Vale experimentar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Seleção de vinhos para 10.11.2009

Nossa próxima degustação será de vinhos tintos feitos com uvas pouco conhecidas ou pouco utilizadas.

No dia 10.11.2009 teremos os seguintes vinhos em nossa degustação:

- Sonoma County Zinfandel 2006 - EUA
- Etna Rosso 2007 - Italia
- AN/2 2006 - Espanha
- Chinon Varennes du Grand Clos 2004 - França

Entre as uvas degustadas teremos Nerelo Mascalese (Itália), Callet (Espanha), Zinfandel (EUA) e Cabernet Franc (França). Esta última não é propriamente uma desconhecida, mas por ser pouco produzida atualmente desperta interesse.

Além destes vinhos levarei mais um surpresa que também é elaborado com uva pouco conhecida.

Lembro a todos que a degustação será as cegas (em decantadores) e como são uvas desconhecidas de nosso cotidiano enviarei a ficha dos vinhos com antecedência.

Degustação 06.10.2009 - Alion

No último dia 06.10.2009 realizamos a degustação do Alion 2004 juntamente com outros vinhos levados pelos confrades. Segue o resultadodo grupo juntamente com meus comentários sobre os vinhos.

Alión 2004 – Espanha – 89,66
Rust em Vedre Cabernet Sauvignon 2003 – Africa do Sul – 89,41
Aromo Reserva Privada Cabernet Sauvignon 2007 – Chile – 85,83
Coloma Seleccion 2007 – Espanha – 85,5
Chateu Soussans 2003 – Margaux – França – 84,33

O Alion nos trouxe um nariz muito rico onde predomina a madeira de excelente qualidade, na boca estava potente com taninos se sobressaindo mas com certa elegância e acidez que equilibraram o vinho.
Tivemos boa pontuação para o Rust en Vrede Cabernet Sauvignon 2003 que apresentou boas camadas de fruta madura e algo evoluído como couro e cedro, além de excelente boca.
Muitos elogios ao Aromo pela questão custoXbenefício (preço aproximado de R$20) e para o Coloma que apresentou-se bem para sua faixa de preço (R$ 35).
O Chateaux Soussans 2003 não agradou a maioria devido a boca muito seca e ao amargor apresentado, acredito que seja reflexo da safra extremamente quente.
Para acompanhar a tradicional sinuca colocamos o Nebiolo Perbacco 2005 do Vietti. Considerado um pequeno barolo deste tradicional produtor, chamou a atenção pelo nariz muito agradável mas foi criticado pela boca seca e adstringente.
Em nossa próxima degustação teremos vinhos de uvas que são pouco conhecidas. Em breve informarei mais a respeito.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Para que serve a confraria??


Numa noite chuvosa de outubro, o que vale além de quem sabe tomar uma das últimas garrafas tintas do ano, refletir?

Tenho certeza quem entre nós cada um tem objetivos diferentes na confraria. Conseguir analisar técnicamente melhor um vinho... se proximar de grande críticos... simplesmesnte beber e contar piada... o que vale mesmo é a amizade... aprender a comprar bons vinhos por um preço justo...

É justamente sobre a última opção que quero falar, não que aalguém tenha apenas 1 objetivo destes citados.

Quero falar justamente de um vinho tomado na última degustação Aromo Cabernet Sauvignon, talvez não um vinho de excelentes notas, mas com um custo benefício excelente para a noite chuvosa de outubro.

A Vina el Aromo produz um bom Cabernet e esta noite provei um também bom Carmenére que certamente vale cada centavo de seus R$21,00, com aromas de especiarias e capuccino.

A garrafa terminou e o post ainda não estána hora... mais informações http://www.elaromo.cl/ .


Obs: Fernando o molho ficou bom...


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

1000 coisas que voce deve aprender


Sexta-feira chegando, e como é de praxe, deixamos sempre algo para nossos confrades refletirem ao longo do final de semana, desta vez, um pouco prolongado pelo feriadão. Minha intenção foi listar aqui as 1000 coisas que você deve aprender antes de entrar em uma confraria. Como trata-se de uma longa lista, conto com a colaboração dos demais colegas responsáveis pelo blog, e é claro, com nosso numeroso contingente de seguidores, que poderão nos ajudar a incrementar esta lista através dos comentários adicionais.
Para começar, listarei as que mais acho importantes, e deixo com vocês o restante da mesma.

- Nunca faça clareamento dos dentes enquanto estiver em uma confraria. Sua boca poderá se transformar do dia para a noite, e seu sorriso ficará parecendo de quem come giz de sinuca.

- Quando for responsável pela guarda das garrafas de sua confraria, faça sempre com maior cuidado. Não existe nada pior do que chegar no dia marcado para degustação e você aparecer diante de seus confrades com a garrafa quebrada.

- Nunca leve uma garrafa quebrada para a degustação, com um suposto líquido dentro, dizendo aos confrades que conseguiu segurar a tempo de ainda sobrar um restinho para ser degustado. Alguém sempre vai achar que foi armação sua e que aquele líquido não é do verdadeiro vinho.

- Nunca se ache o “entendido” em frente aos confrades, só por ser amigo de pessoas influentes no mundo do vinho. Seja humilde, Robert Parker é bom, mas as vezes também se engana.

- Seja imparcial na hora da degustação, não é porque você adora os vinhos do novo mundo, que todo vinho do velho mundo não presta. Saiba avalia-los sem que o gosto pessoal influencie em suas notas.

- Antes de dar qualquer palpite sobre vinhos para alguém, procure saber com quem está falando. Ele pode entender muito mais do que você sobre vinho, e lhe achar um ridículo.

- Em degustação as cegas, seja sempre honesto. Nunca roube as rolhas antes para descobrir o que vai ser degustado, para depois ficar emitindo opiniões como se fosse “o cara” , acertando todos os vinhos da noite.

- Quando for você o responsável pela janta da confraria, nunca diga que aquele molho especial é sua receita secreta. Alguém pode descobrir que você apenas comprou um foundee pronto e esquentou na panela.
Por hoje é isto meus confrades, mas acredito que poderemos incrementar ainda mais est post com vossas opiniões.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Avaliação Alión 2004 - 06/10/2009


Noite amena de outubro, temperatura aproximada de 21º, comparecimento em massa membros da confraria, excelente comida e aquela tradicional sinuca.
A foto é do vinho da noite após grave acidente. Mas como para bom bebedor meia taça basta... a nota da confraria "Comprometidos as Terças" foi 90 pontos. Aguardo comentários de quem já tomou o vinho.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Miolo compra Almadén

O Miolo Wine Group, empresa formada pelas vinícolas Miolo e Lovara, do Rio Grande do Sul, e Osborne, da Espanha, fechou na noite de domingo a compra da Almadén, marca de vinhos que estava sob controle da francesa Pernod Ricard.
Com a aquisição, o Miolo torna-se o maior grupo de vinhos finos do Brasil, com faturamento de aproximadamente 120 milhões de reais, superando a vinícola Aurora. O negócio é parte da estartégia de expansão da empresa, que recentemente contratou o executivo Marcelo Toledo, ex-Kaiser e Ambev, para assumir o comando de suas operações. A Almadén deverá ser usada como marca de entrada do grupo que já possui vinhos mais sofisticados.

domingo, 4 de outubro de 2009

Degustação da ABS-SP

Vejam as notas de uma degustação da ABS-SP realizada em 2001 somente com TOPs Espanhois:

Vinho - Safra - Nota

MARQUES DE RISCAL BARON DE CHIREL - 1995 - 89,38
LA RIOJA ALTA RESERVA 904 - 1990 - 90,63
MAURO VENDIMIA SELECCIONADA - 1995 - 90,79
VEGA-SICILIA ÚNICO - 1981 - 93,33
ALION - 1997 - 91,54
ABADIA RETUERTA PAGOS DE NEGRALADA - 1996 - 94,46
FINCA ALLENDE AURUS - 1998 - 93,58
ALVARO PALACIOS L’ ERMITA - 1998 - 91,46

Veja a matéria neste link

Notem que o Alion 1997 ficou em quarto lugar com diferença não tão grande para o Único.
Espero que tenham mantido a mesma qualidade.

sábado, 3 de outubro de 2009

"Geuino y Diferente"



Segue mais algumas informações sobre a vínicola Alión, como ela própria se define na primeira página de seu site (http://www.bodegasalion.com/):

"Genuino y Diferente, Independiente y Rompedor. A tono con los nuevos tiempos y favorecido por su buen linaje. Nacido junto al Duero, en la estirpe de los Vega Sicilia. Así es Alión.".


A história da vínicola começa em 1992, quando a família Alvarez adquire a Bodegas Liceo, após análise criteriosa e ter sido observado que a Bodega contava com os requisitos tecnológicos o qual a Vega Sicilia exige.


É importante deixar claro que o Alión não foi criado para ser um segundo vinho. E sim um vinho diferente, livre e mais moderno. A sua primeira safra lançado ao mercado foi em 1995, sendo a primeira grande novidade da Bodega Vega Sicilia em muitas décadas.


Infelizmente a única safra que não tem dados no site da Bodega é a de 2004. Mas na tabela de safras da Mistral 2004 é avaliado com nota 10.

A foto acima é do vinhedo da vinícola.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Alíon (Vega Sicilia) - 06/10/2009


Depois de uma Democrática decisão, terça teremos o Alión (Vega Sicilia), e aí como está a expectativa?


Produtor: Alión (Vega Sicilia)

País: Espanha

Região: Ribera del Duero

Safra: 2004

Uva: Tempranillo 100%

Vinhedos: Vinhedos Plantados em 1986, na região de Ribera del Duero

Vinificação: Após uma vinificação tradicional com controle de temperatura, o vinho fica 3 meses em cuba de aço inoxidável com as borras. Fermentação malolática completa.

Maturação: O vinho matura entre 14 e 18 meses em barricas de carvalho francês 100% novas.

Temperatura de Serviço: 18 a 20ºC

Teor Alcoólico: 14,5 %

Sugestão de Guarda: Mais de 10 anos

Aguardo comentários.

O inicio da confusão!!

Hoje começa este blog, antes de tudo deixo claro as regras:
  1. Quem ousar desacatar, trazer discórdia ou deferir palavras que venham a atingir companheiros de confraria, imediatamente será submetido a corte suprema da confraria.
  2. Fica expressamente proibido a publicação de posts de qualquer torcedor de times de segunda divisão.
  3. Quem quer que seja que se julgue melhor ou mais preparado para avaliar vinhos que qualquer membro desta confraria, terá de tomar 5 vinhos ás cegas, respondendo Região, safra, produtor, uvas e teor alcólico.
  4. A falta de qualquer confraria, deve ser retribuída na forma de vinho, a ser esolhido pelo comitê independente criado dentro da própria confraria de forma democrática (Douglas e Ageu).