domingo, 26 de setembro de 2010

Quebrada Seca - Um baita Chardonnay

Acabei de degustar um excelente vinho branco chileno o De Martino Single Vineyard Quebrada Seca Chardonnay 2008. O vinho é de um  vinhedo de 3 hectares no Vale de Limarí e passou 12 meses em barrica francesa. Um branco intenso, fresco e de respeito. Segundo informações recentemente foi eleito por por um crítico como o melhor chardonnay do chile. Tenho que dizer que estou tendendo a concordar.


Minha avalição:


Lindo amarelo palha com reflexos esverdeados é chorão e lento.
Nariz com baunilha, leve caramelo, frutas brancas (pessego, pera), lima, damasco e um toque mineral elegante.
Boca fantástica, fresca, lembra uma fruta ácida, perfeito equilíbrio e muito longo. Um grande vinho que ainda chama a atenção mais pela intensidade do que pela elegância, mas com certeza tratasse de um vinho diferenciado com um belo futuro.

Nota: 92 pts
Valor: $$$

Importador: Decanter.
Produtor: http://www.demartino.cl

sábado, 18 de setembro de 2010

Châteu Margaux com Screwcap



O Château Margaux, esta fazendo testes, com tampas metálicas de rosca (screwcap), e rolhas sintéticas.
Uma, ou duas vezes por ano, eles provam as garrafas, fechadas com as mesmas,
O diretor, Paul Pontallier, diz que terão uma definição até 2030, pois precisam aprender mais, e ter mais experiência sobre o assunto.

Fonte: News Rare Wines

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Degustação Chianti - 14/09/2010

Confrades em momento ímpar.
Noite especial em Itajaí ontem. A tão esperada degustação destes maravilhosos toscanos nos fizeram passear pelas regiões de Chianti Clássico indo até Colli Fiorentini.
Os vinhos da noite já haviam sido postados anteriormente e realmente estavam dentro do que se espera de um verdadeiro Chianti, acidez elevada e muita fruta.  
Os vinhos foram servidos as cegas com objetivo de evitar possíveis influência dos confrades pelas opiniões emitidas anteriormente pela critica especializada entre outras.
Segue pontuação média do grupo:

1* Chianti Classico 2006 (Isole e Olena) - 89
2* Chianti Classico 2007 (Badia a Coltibuono) - 87
3* Chianti Colli Fiorentini 2006 (Fattoria Lucignano) - 87
4* Chianti Classico Riserva 2006 (Fattoria Felsina) - 91
Média Geral da degustação - 89
*O número a frente do nome do vinho está ligado a ordem de serviço da noite e em nada tem a ver com a relação de melhor menor.
Tivemos nesta degustação a ilustre presença de nosso amigo Fábio Pletz do restaurante Chez Raymond de Itajaí, que preparou um excelente Filet Mignon a Boite acompanhado de uma massa. Quem quiser é só ir até lá e provar, vale muito a pena.

Fábio Trabalhando
Para encerrar a noite, mais fomos contemplados com excelente sobremesa acompanhado de um bom vinho do porto. Parabéns a Soninha mais uma vez.



Para os interessados em reserva o telefone do Chez Raymond é (47) 3348-7015.

domingo, 12 de setembro de 2010

Badia a Coltibuono Chianti Classico 2007

Produtor: Badia a Coltibuono
País: Itália
Região: Toscana
Safra: 2007
Tipo: Tinto
Volume: 750 ml
Uva: Sangiovese (90%) e Canaiolo (10%)
Vinhedos: Vinhedos Poggino, Vignone, Montebello, Argenina, localizados na região de Chianti.
Vinificação: Tradicional, com controle de temperatura.
Maturação: Maturado 12 meses em grandes barricas de carvalho francês e austríaco.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 14%
Corpo: ---
Sugestão de Guarda: de 5 até 10 anos
Combinações: Massas, risottos e carnes

Classificado com os máximos "3 bicchieri" do Gambero Rosso - reservados apenas aos melhores vinhos da Itália - este é um dos grandes ícones da região de Chianti Classico, produzido de maneira totalmente natural, com uvas cultivadas pela agricultura biológica. Com um estilo clássico e sofisticado, mostra notas complexas e cativantes em um conjunto equilibrado e muito atraente.

Fonte: http://www.mistral.com.br
http://www.coltibuono.com/prod.asp?s=115&s2=21&p=5


O que dizem sobre ele?

"...porém o Chianti Classico Badia a Coltibuono 2006 que acabou de ser agraciado com os tre bicchieri do Gambero Roso, estava divino e bem mostrou a diferença de um vinho biológico, puro, sem maquiagens, com caráter, integro. Impecável e "Secondo Me" foi o destaque do almoço se considerarmos a relação de qualidade e preço."

Fonte: http://blogdodidu.zip.net/arch2008-10-19_2008-10-25.html

Isole e Olena Chianti Classico 2006

Produtor: Isole e Olena
País: Itália
Região: Toscana
Safra: 2006
Tipo: Tinto
Volume: 750 ml
Uva: Sangiovese, Canaiolo e Syrah
Vinhedos: "Isole" e "Olena"
Vinificação: Tradicional
Maturação:
Teor Alcoólico: 13,5%
Corpo: Médio
Sugestão de Guarda: até 5 anos
Combinações: Pastas ao molho de tomate

Um dos melhores e mais tradicionais produtores de Chianti Classico, Isole e Olena elabora vinhos muito típicos e marcantes, de grande elegância. Para Parker, "entra ano e sai ano, é um dos melhores vinhos de toda a região." Este verdadeiro super-Chianti é fino e sedoso, cheio de frutas maduras que lembram cerejas. Envolvente e delicioso.


Robert Parker's Wine Advocate: 89 points


O que dizem sobre ele?

"Se você está procurando realmente um delicioso Chianti Classico 2006 com transparência maravilhosa, delicadeza e sem qualquer indício de uvas não-toscanas, vá direto para o Isole e Olena 2006 Chianti Classico. Composto de 85% Sangiovese e quase 15% da suave e local Canaiolo, que Paolo De Marchi acredita adicionar graça ao Chianti Classico. Seu regular Chianti Classico também contém uma pequena porcentagem de Syrah, uma prática que remonta a 1980, quando a maioria das pessoas mistura com um pouco de Cabernet. Ele sentiu que isso realmente não funciona tão bem com a Sangiovese que estava produzindo em Isole, de acordo com o importador britânico David Gleabe, mas ele achava que o tempero da Syrah complementaria o sabor da Sangiovese que ele produziu. Ele tem usado quantidades variadas ao longo dos anos - 0-5%, dependendo do ano."

Jancis Robinson

Fontes: http://www.jancisrobinson.com/articles/a20090224.html
http://www.mistral.com.br

Fèlsina Berardenga Chianti Classico Riserva 2006


Produtor: Fattoria Fèlsina
País: Itália
Região: Toscana
Safra: 2006
Tipo: Tinto
Volume: 750 ml
Uva: 100% Sangiovese
Vinhedos: Vinhedo de mais de 50 anos de idade na comuna de Castelnuovo Berardenga.
Vinificação: Tradicional, com controle de temperatura.
Maturação: Maturado em barricas pequena e médias por 12 meses e 6 meses em garrafa antes de ser comercializado.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 13,5%
Corpo: Encorpado
Sugestão de Guarda: de 5 até 10 anos
Combinações: Carnes vermelhas, cordeiro

Mais uma grande criação da Fattoria di Fèlsina, o sofisticado Chianti Classico Riserva já foi apontado como um dos "100 Melhores Vinhos do Mundo" pela Wine Spectator e descrito por Robert Parker como "simplesmente lindo - uma vibrante expressão da casta Sangiovese", merecendo 92 pontos na safra de 2006. Um Chianti Classico de referência.

O que dizem sobre ele?

Vermelho rubi profundo, mostra nos aromas toques de frutas vermelhas e chocolate amargo, mas o carvalho domina ainda. O paladar é muito bem estruturado, ligeiramente austero em termos acidez, mas é muito típico da denominação e é perfeito com os alimentos. Tânico. Em geral, demasiado jovem para dar prazer agora, mas vai ser excelente em cinco anos. 18+/20

Fonte: http://www.thewinedoctor.com/italy/felsina.shtml (tradução livre)
http://www.mistral.com.br

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Chegaram os Chianti

Pessoal, chegaram os vinhos da próxima degustação.
São eles:

Chianti Clássico 2007 - Badia a Cultibuono
Chianti Clássico 2006 - Isole e Olena
Chianti Colli Fiorentini 2006 - Fattoria di Lucignano
Chianti Classico Riserva 2006 - Fèlsina


Data: 14/09/2010
Hora: 19:30
Local: Casa do Marcos

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Elena Walch - Müller Thurgau 2008

Produtor: Elena Walch
País: Itália
Região: Tramin –Alto Adige
Safra: 2008
Tipo: Branco
Volume: 750 ml
Uva: 100% Muller Thurgau
Vinhedos:
Vinificação: Tradicional, fermentado em tanques de aço.
Maturação: Maturado em tanques de aço.
Temperatura de Serviço: 9 a 12ºC
Teor Alcoólico: 12,9 % Vol
Corpo: Médio
Sugestão de Guarda: até 4 anos
Combinações: Peixes de carne branca, Frutos do Mar (ostras, camarão), entradas leves.
Preço: $$$ (Ver post instruções para entendimento do blog)
Onde encontrar: Decanter (www.decanter.com.br )

Vinho de entrada da vinícola, uma seleção de Müller Thurgau, produzido por Helena Walch, uma arquiteta que se tornou produtora de vinho em 1985 depois de se casar com um membro da tradicional família Walch de produtores de vinho.

A região situa-se na encosta sul dos Alpes, onde durante o período de amadurecimento seus vales recebem ar quente do Mediterrâneo, e onde a maioria das montanhas e encostas são orientadas ao sul. Elena Walch começou a transformar as vinhas ao longo das linhas de qualidade, replantação com baixo rendimento, com clones de alta qualidade com variedades de uvas locais e internacionais. Utilizando o sistema de poda Guyot ao invés do tradicional pergola. Desta forma, as vinhas podem ser plantadas em uma densidade maior do que antes, embora cada pé produza uma quantidade muito menor do que no passado.

Vinho degustado pelos confrades Douglas e Leonardo em 09/09/2010, para aquecimento de uma partida de futebol.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Chianti Colli Fiorentini 2006


Produtor: Fattoria Lucignano
País: Itália
Região: Toscana
Safra: 2006
Tipo: Tinto
Volume: 750 ml
Uva: 80% Sangiovese, 10% Canaiolo Nero e 10% de outras castas
Vinhedos: Vinhedos em Colli Fiorentini, próximos à Florença.
Vinificação: Tradicional, com maceração em tanques de cimento.
Maturação: Maturado em tanques de cimento.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 13,5 % Vol
Corpo: Médio
Sugestão de Guarda: até 5 anos
Combinações: Massas, queijos suaves
Preço: $$$ (Ver post instruções para entendimento do blog)
Onde encontrar: Mistral ( http://www.mistral.com.br/ )

Considerado pela The Wine Advocate de Robert Parker como um dos vinhos de "melhor relação qualidade/preço de todo o mundo", e "uma das maiores pechinchas da Itália", este saboroso Chianti é macio, fresco e cheio de fruta. Uma companhia perfeita para massas.

O que dizem sobre ele?

Um Chianti liso e fino, não da área original de produção mas de uma das sete outras sub-áreas permitidas para a produção de Chianti, por isso não é um chamado de Clássico, mas uma Colli Fiorentini, nome da sua sub-área de produção. Dentro da área de Chianti, Colli Fiorentini foi estabelecido pela primeira vez em 1932.
Fattoria di Lucignano tem seus vinhedos cercando a cidade medieval de Lucignano, localizado a apenas uma milha fora da fronteira ocidental da zona Chianti Classico. O Chianti Colli Fiorentini de Lucignano é considerado um dos melhores senão o melhor deste sub região.Descrição: cor vermelha escura, os caracteres distintivos Sangiovese no nariz com aromas de frutas muito vermelhas. cerejas maduras e sabores de frutos vermelhos prevalece sobre uma boca aveludada com um toque de violetas que aparecem no meio do palato. vinho seco ainda um acabamento muito bom mostrando taninos suaves atado com notas amadeiradas de duráveis final longo.

Intruções para entendimento do Blog

Este blog conforme dito no cabeçalho pertence uma confraria, e pretende ser uma forma de difusão do conhecimento e da paixão pelo vinho na internet. Grande parte das informações divulgadas aqui são impressões pessoais, não tendo intenção nem capacidade técnica de se tornar verdade absoluta.
O funcionamento básico das postagens se dará da seguinte forma:
  1. Todo mês é escolhido um tema para nossa degustação, será efetuado um posto sobre o tema (região, uva, estilo);
  2. Serão efetuados posts individuais sobre os vinhos escolhidos;
  3. Na semana da degustação (segunda terça-feira do mês) serão publicadas as médias e as impressões sobre os vinhos.

A classificação de preço se dará da seguinte forma:

$ abaixo de R$30

$$ R$30 - 50

$$$ R$50 - 100

$$$$ R$100 - 200

$$$$$ acima de R$200

As notas serão de 50 a 100 pontos, em modelo de ficha de degustação que será demonstrado neste blog em posts futuros.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como abrir um vinho na hora do aperto?

Certamente você não faria isso com um porto de 20 anos, nem um borgonha não filtrado... Mas vai que você se depara com uma caixa de vinhos numa ilha deserta... Naufragos também merecem beber vinho...

domingo, 5 de setembro de 2010

Regiões - Chianti - Os Vinhos do Galo Negro

Os Vinhos do Galo Negro é o tema da nossa próxima degustação, vamos apreciar vinhos Chianti. Mas primeiro vamos conhecer melhor a história e características dos vinhos e da região.
http://www.abs-sp.com.br/imagens/pixel.gif


Chianti é um vinho tinto italiano produzido na região da Toscana.

A  região do Chianti, tão rica em história, cultura e tradição, está localizada na parte central da Itália, nas proximidades das cidades históricas de Florença e Siena ( reza a lenda, que tiveram seus limites territoriais demarcados pela disputa entre duas aves – um gallo nero,  Florença, e um gallo bianco, Siena ). O Gallo Nero, tornou-se o símbolo do vinho que, sabidamente, é o mais famoso do mundo, o Chianti. Mesmo com raízes históricas tão antigas, foi somente  em 1716, que o Gran Duque Cosimo III, da mítica família Médici de Florença, através de decreto, fez dessa região, a primeira área  vinícola geograficamente demarcada ( a segunda, foi a do Vinho do Porto,  em 1756, pelo Marquês de Pombal), em todo o mundo. A partir de então, somente era Chianti, o vinho produzido na região.

Os vinhedos de Chianti estão espalhados por toda a região, sendo que em 1932 foram definidas por lei sete zonas produtoras, dentro da apelação. São elas: Chianti Clássico, Colli Aretini, Colli Fiorentini, Colli Senesi, Colline Pisane, Montalbano e Rufina. Mesmo com a introdução das normas de DOC ( Denominazione di Origine Controlata) e DOCG (Denominazione di Origine Controlata e Garantita), estas subdivisões permaneceram inalteradas. A região de Chianti Clássico é a original (apenas foi um pouco aumentada), ficando situada na região montanhosa entre Florença e Sienna, produzindo os melhores vinhos de Chianti. Dos subdistritos, Rufina e Colli Fiorentini podem produzir vinhos no estilo dos Chianti Clássico. Os demais produzem vinhos mais leves, para consumo imediato e descompromissado.
Tendo como limites os Montes Apeninos ao Norte e a Leste, os vinhedos estão geralmente plantados nas encostas das montanhas, visando uma melhor drenagem do terreno e uma melhor exposição das uvas ao sol. O plantio em regiões mais elevadas (até 550m de altitude) visa atenuar os efeitos do calor, aumentando o período de amadurecimento das uvas e conseqüentemente seu teor de acidez.





Os solos são muito complexos, com predomínio de calcáreo, argila e pedregulhos. Há ainda um solo rochoso, de caráter xistoso, conhecido na região como galestro, que recobre o solo dos melhores vinhedos.

A uva Sangiovese é de longe a varietal mais importante na região de Chianti, sendo encontrada na sua forma Sangivese Piccolo. Na sua melhor expressão, a Sangivese produz vinhos de corpo médio a encorpado, secos, levemente picantes, bastante ácidos, com aromas e sabores de cerejas adocicadas e com leve toque amargo, especiarias e ervas.

É importante salientar que por ser a região de Chianti muito extensa, há uma enorme variedade de condições de crescimento das uvas, levando conseqüentemente a grandes diferenças de qualidade entre os diversos vinhos produzidos. Historicamente, nesta região a Sangiovese sempre produziu vinhos jovens, ligeiramente ásperos,com frutas ácidas e refrescantes, para serem consumidos jovens nos bares e "trattorias" de Florença e arredores, servidos nos tradicionais "fiasci" cobertos com palha.

Este é o vinho que o Barão Ricasoli tinha em mente quando virtualmente inventou o Chianti moderno há quase 100 anos, um vinho para ser consumido no máximo em um ano ou dois após a colheita. Mas, alguns produtores tinham grandes idéias para o Chianti e começaram a amadurecer os vinhos em enormes e antigos barris de madeira.

Isoladamente, este procedimento não seria suficiente para aniquilar todos os vinhos, mas combinado com as pouco ortodoxas leis que permitiam a mistura de até 30% da pouco expressiva uva branca Trebbiano, além de outras uvas tintas como a Canaiolo e às vezes a Mamolo e enorme produção da Sangiovese (sem qualquer controle), freqüentemente resultava num vinho magro, de cor laranja, com pouca fruta e nenhum prazer.

Com o advento das novas leis de DOCG, a uva Trebbiano teve inicialmente sua participação reduzida para 2% a 5%, sendo atualmente proibida nos Chianti Riserva, permitindo-se além disso a adição de até 10% de outras uvas tintas. Além disto, a produção de Sangiovese passou a ser rigorosamente controlada, diminuindo-se sensivelmente a quantidade de uva em cada safra, sendo instituído um criterioso sistema de escolha dos melhores clones, adequados ao local de plantio.

Assim hoje, quase todos os melhores exemplares de Chianti são cortes de Sangiovese com Cabernet Sauvignon, Merlot ou Syrah, ou então são feitos somente com Sangiovese (às vezes com muito pouco Canaiolo). Não há dúvida que os produtores destes vinhos, com o uso freqüente de pequenos barris de carvalho, conseguem que estes percam menos a fruta e tenham um processo de oxidação muito mais lento, estando um pouco fora do padrão histórico da região, mas pelo menos demonstram que existem plenas condições para a produção de vinhos de categoria internacional.

Os melhores produtores da região do Chianti Clássico são: Antinori, Badia a Coltibuono, Castello dei Rampola, Castello di Ama, Castelo di San Polo in Rosso, Felsina Berardenga, Fontodi, Isole e Olena, Querciabella, Riecine e San Giusto a Rentennano.


Fontes:
(Adaptado de Oz Clarke's New Essential Wine Book, Oz Clarke's Wine Atlas, Hugh Johnson's Pocket Wine Book, Oz Clarke's Wine Advisor 1997, Tom Stevenson's Sotheby's World Wine Encyclopedia e Jancis Robinson's The Oxford Companion to Wine, especialmente para a ABS São Paulo) © 1998 Por Arthur Piccolomini de Azeved


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Degustação Cabernet Sauvignon - 06/07/2010


Seguindo o compromisso de colocar no blog as últimas degustações, segue a degustação que tivemos no dia 06/07/2010.
O tema da degustação era a cepa Cabernet Sauvignon, e que degustação tivemos!! Realmente uma das melhores do grupo, ao menos das que eu participei. Tivemos quatro vinhos conforme abaixo:
Bin 407 (2004)
Produtor: Penfolds
País/Região: Austrália/South Australia
Cepa: 100% Cabernet Sauvignon
12 meses de barrica de carvalho
Média Confraria: 91,2

Viñas del Vero Cabernet Sauvignon Colección
Produtor: Viñas del Vero
País/Região: Espanha/Somontano
Cepa: 100% Cabernet Sauvignon
10 meses de barrica de carvalho
Média Confraria; 87,25

Robert Mondavi Napa Valley Cabernet Sauvignon 2006
Produtor: Robert Mondavi
País/Região: Estados Unidos/Napa Valley
Cepa: 85% Cabernet Sauvignon, 5% Cabernet Franc, 5% Merlot, 2% Petit Verdot, 2% Malbec e 1% Syrah
14 meses de barrica de carvalho
Média Confraria: 94,37

Boekenhoutskloof Cabernet Sauvignon 2007
Produtor: Boekenhoutskloof
País/Região: África do Sul/Cape
Cepa: 100% Cabernet Sauvignon
Envelhecimento não identificado.
Média Confraria; 90,75
Por fim no quesito nota o vinho da noite foi o Robert Mondavi, mas todos os vinhos se apresentaram excelentemente bem.
Para concluir a noite o jantar foi um javali assado na churrasqueira em excelente tempero.